Quem não gosta de um filme ou livro que realmente tenha um significado? Que realmente te faça pensar sobre a vida? Mesmo que seja por meio de animais, quem não gostaria de ser mais humano? E o livro Marley e Eu faz isso: nos mostra que a verdadeira felicidade se encontra nas pequenas coisas. O que te move? O que faz uma pessoa feliz?
John e Jenny casaram-se e viviam uma vida feliz. Jenny não conseguia nem ao menos cuidar de uma plantinha sem deixar que ela morresse. Tinha medo de que quando tivesse filhos não conseguisse criá-los. E desse modo, o casal acaba adotando um cãozinho labrador, o qual era o filho de um outro cachorro muito agitado. Jenny escolhe o cão de liquidação: por algum motivo seu preço era menor do que o dos seus irmãos. Com o passar dos anos, Marley se torna um enorme cachorro, aprontando todas. Seu medo era de tempestades com trovões, e sua verdadeira paixão eram os puddles. Apesar de todos os defeitos de Marley (ele não parava quieto, estava sempre em confusões, fechou uma praia de cachorros, foi expulso da aula de adestramento, se tornou uma estrela de cinema e por aí vai...) ele sempre esteve junto de seus donos nos momentos mais difíceis. Uma das passagens que mais gosto é quando uma menina da rua de John é esfaqueada por um bandido, e o protagonista a socorre. Marley age como um cão de guarda: não abandona a menina e seu dono nem por um momento. Uma verdadeira amostra de que o amor incondicional se encontra nas menores coisas.
Como muitos falam, esse é um livro triste. Mas eu não colocaria assim. O curso natural da vida é o nascimento, o crescimento e finalmente e a morte. E o último é totalmente inegável que irá acontecer. E, do modo como o livro é escrito, os leitores se apegam ao cachorrinho de liquidação. Quando chega a derradeira hora da despedida, é aquele choratéu. Mas quem pode culpar o outro por chorar? Não queríamos todos ter um amigo como esse? Que durante toda a vida esteve ao seu lado?
O livro trata de uma história real vivida pelo autor, John Grogan, e fez tanto sucesso que acabou sendo adaptado para o cinema, em um filme de mesmo nome. Estrelado por Jennifer Aniston e Owen Wilson, o filme, como toda adaptação, apresenta mudanças do livro. Muitas coisas são excluídas, personagens acrescentados, mas a essência do livro continua ali: o cachorro que está com você em todas as horas. Também como no livro, é meio que impossível não chorar (rs).
Produção | |
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Direção | David Frankel |
Produção | Gil Netter Karen Rosenfelt |
Roteiro | Scott Frank / Don Roos |
Elenco original | Owen Wilson Jennifer Aniston Alan Arkin |
Gênero | drama / comédia |
Idioma original | inglês |
Música | Theodore Shapiro |
Cinematografia | Florian Ballhaus |
Edição | Mark Livolsi |
Estúdio | Regency Enterprises |
Distribuição | 20th Century Fox |
Lançamento | 25 de dezembro de 2008 |
Orçamento | $ 60 milhões[1] |
Receita | $ 242,717,113[2] $69,561,361(US DVD sales)[3] |
Um livro que vale a pena ler, reler, ler de novo para poder perceber o verdadeiro valor da vida. Para encerrar, aí vai uma das melhores passagens do filme:
"Para um cão, você não precisa de carrões, de grandes casas ou roupas de marca.
Símbolos de status não significam nada para ele. Um graveto já está ótimo.
Um cachorro não se importa se você é rico ou pobre, inteligente ou idiota, esperto ou burro.
Um cão não julga os outros por sua cor, credo ou classe, mas por quem são por dentro.
Dê seu coração a ele, e ele lhe dará o dele.
É realmente muito simples, mas, mesmo assim, nós humanos, tão mais sábios e sofisticados, sempre tivemos problemas para descobrir o que realmente importa ou não.
De quantas pessoas você pode falar isso?
Quantas pessoas fazem você se sentir raro, puro e especial?
Quantas pessoas fazem você se sentir extraordinário?"
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