O autor que escolhi para estrear a nova seção do blog é, sem dúvida, ilustre. O maior escritor da Literatura brasileira, traduzido para diversas línguas, autor de grandes obras, Machado de Assis é conhecido pelo seu estilo irônico e pela crítica à sociedade em que vivia. Autodidata, descendente de escravos, fundou a Academia Brasileira de Letras e se tornou seu presidente. Vivendo em uma época de muitas transições, tanto literárias, políticas e econômicas, deu foco à análise e descrição da sociedade em grande parte das suas obras da segunda fase ( Fase Realista). Analisou psicologicamente seus personagens, deixou dúvidas, atormentou muitos leitores com seus livros complexos e necessidade do raciocínio lógico para entendimento.
Exímio representante do Realismo Brasileiro, sua obra ''Memórias Póstumas de Brás Cubas'' inaugurou a escola literária no Brasil e fez com que a literatura começasse a chegar às classes mais populares, embora seus enredos retratassem a burguesia ascendente da época.
Publicou seu primeiro livro, de poesias, ''Crisálidas'' e consagrou-se como poeta. Entretanto, suas obras como cronista e criador de romances fazem com que essa primeira fase seja quase totalmente desconsiderada. Desse modo, escreveu na maioria dos gêneros: crônica, conto, romance, poesia. Marcou época, mudou conceitos, criticou comportamentos e mostrou como todas as nossas convicções, tudo em que a gente acredita, tudo em que sustentamos nossa vida, é frágil, e rompe-se facilmente.
Seus principais romances e contos foram: ''Conto de Escola'', ''Memórias Póstumas de Brás Cubas'', ''Dom Casmurro'', ''Quincas Borba'' e ''Esaú e Jacó'', entre outros que fazem parte da rica Literatura Brasileira.
Aqui, portanto, deixo minha homenagem a Joaquim Maria Machado de Assis, nascido humilde, com pouco estudo, mas que com sua obra deixou sua marca na história e toca as pessoas até os dias atuais.
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